Dica financeira:

Sempre que você tiver dívidas com juros altos,

quitá-las deve ser a sua prioridade.

Cenário
Econômico 2024

Os resultados de 2024 foram impactados pela grande volatilidade e elevação do risco no mercado brasileiro, o que resultou no aumento das taxas de juros de mercado e no desempenho ruim do mercado de renda variável no Brasil. O segmento que teve melhor rentabilidade foi o de investimento no exterior, que se beneficiou das rentabilidades positivas do mercado de ações externo e da valorização do dólar.


Na renda fixa, as curvas de juros subiram bastante no período. Esse movimento beneficiou a parcela de renda fixa alocada em títulos pós-fixados, que representa aproximadamente 55% desse segmento. Por outro lado, o aumento nos juros reais, de aproximadamente 6% para mais de 7%, impactou negativamente em torno de 35% dos recursos. A rentabilidade do IMA-B5 e IMA-B5+, que medem o retorno dos títulos indexados à inflação com prazos de até 5 anos e maior do que 5 anos, respectivamente, foi de 6,16% e −8,63%. O benchmark do plano possui 55% alocado em pós-fixados (IMA-S), 30% em IMA-B5 e 5% em IMA-B5+. Em 2024, a parcela de renda fixa rendeu 7,59% frente ao benchmark de 7,62%.


Apesar do resultado em 2024, as parcelas alocadas em títulos indexados à inflação (IMA-B 5 e IMA-B5+) trouxeram bons resultados em um horizonte mais longo, ficando acima da inflação e do CDI no acumulado dos últimos 10 anos. O gráfico mostra o resultado acumulado dos principais indicadores de renda fixa e pode-se verificar que a rentabilidade dos ativos de maior risco trouxe ganhos em relação ao CDI. Observa-se também que 2024 foi o ano de maior impacto negativo para o IMA-B5+, mas que historicamente esse índice se recupera em momentos de redução de taxa de juros.

Rentabilidade acumulada em 10 anos

Na renda variável, os resultados não foram bons, afetando os perfis moderado e agressivo. O índice IBr-X rendeu -9,71% no ano e a carteira rendeu -11,05%. Algumas estratégias ativas nesse segmento não deram o resultado esperado e os gestores responsáveis foram contatados e estão sendo observadas as ações de correção.


O segmento de Investimentos imobiliários também teve rentabilidade negativa no ano (-15,92%) mas ele tem um peso de aproximadamente 0,5% nos perfis de investimentos, gerando pouco impacto no resultado total dos perfis.


Os demais segmentos (Estruturados e Exterior) tiveram resultados positivos, sendo os dois segmentos com os melhores resultados entre os demais da Entidade. No caso dos Estruturados, a rentabilidade (8,41%) ficou pouco abaixo do CDI líquido (9,18%), por conta da gestão ativa dos gestores que assumiram posições mais ativas ao CDI, mas que não renderam bem, como, por exemplo, posições em juros reais já mencionadas no segmento de renda fixa. Para os investimentos no Exterior, a rentabilidade foi bastante positiva (56,72%) por conta dos resultados do mercado de ações no exterior e da apreciação do dólar.  Isso ajudou a amortecer o resultado ruim do segmento de renda variável.